sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O pipi mágico de Barbie



Debaixo da Redoma, as coisas estão fugindo, rapidamente, do controle.
ME TIREM DAQUIIIIIIIIIIIIIII


Maxine chegou para quebrar tudo, e quando digo quebrar tudo, estou falando sobre quebrar a cara de Barbie no meio da bagaça.
Nesta semana nós vimos que Maxine está abrindo um novo negócio em Chester’s Mill. Apostas, lutas, trocas “macabras” (haha) estão acontecendo no submundo recém criado da cidade. Pensa comigo: Chester’s Mill é uma cidade (como aprendemos nesse episódio) livre de drogas. Também é uma cidade onde um cobrador de apostas tem que VIR DE FORA para poder fazer o trabalho. Chester’s Mill é uma cidade minúscula, pacata e totalmente branca no meio do NADA. E  - em apenas nove dias de reclusão -  Maxine já conseguiu criar um submundo tipo o do filme O Demolidor (e as três conchas) e fazer o povo entrar em lutas por aposta e diversão. RIDÍCULO.
Gente.
São só nove dias. Nove dias é um tempo tranquilo. Eles têm chuva, as casas estão com eletricidade (inclusive a de Joe que ficou sem gerador no segundo episódio), a comida ainda não está faltando. Com nove dias de reclusão as pessoas deveriam estar fora de suas casas procurando um jeito de sair. E não fazendo rinhas.
Maxine só apareceu para ser mais um insulto a pouca inteligência dos espectadores da série. Não gostei.
Enfim, descobrimos que Linda é capaz de algo mais que lamber as bolas de Big Jim. Ela, finalmente, descobriu que o Duke não era um mal sujeito. Só encheu o rabo de Maxine de propano, coitado, para salvar Chester’s Mill das drogas. O dinheiro, coitado, foi para os fundos da cidade. Coitado.
Do outro lado da cidade descobrimos que a quarta mão na redominha/bolinha é a mão de nosso querido Junior. Apesar o ator ser uma porta, eu gosto de Junior. Ele é um personagem gostosinho de ver evoluir. Talvez seja, junto com Big Jim e talvez Dodee, os únicos que evoluíram.
Enfim, o menino coloca a mão na redominha, junto com a menina que ele sequestrou, o irmão da menina que ele sequestrou e o Bubba do Ducktales e a mágica acontece...errr...err.. não aconteceu nada ainda, né?
E na ilha (sim, Chester’s Mill agora tem uma ilha) nós temos a mãe de Maxine, revoltada, porque foi maltratada na High School. Todos nós sabemos que a high school não é fácil pra ninguém. Tadinha. Será que ela morreu? (não sem antes contar pra Big Jim que Barbie matou o marido de Julia).
Pooooooooooooor falar nisso.
“ – Desculpo você por matar meu marido, mas não minta mais pra mim”.
Queria matar Moranguinho nessa hora.
Sério.
O pipi do Barbie deve ser de ouro. (Maxine aproves!!!)
Gente, tomar no cu.
Baixo o seriado no kickass.to e é o seriado com mais seed do site. Essa porra tá fazendo sucesso.
E a redoma?


Beijucas.



domingo, 25 de agosto de 2013

Top 10 - Máscaras

Sabe aqueles seus filmes favoritos de terror? Pois sou capaz de apostar que metade deles - pelo menos - possui um antagonista usando uma máscara para proteger o rosto. Poderíamos conjecturar muitas razões para isso, mas creio que o mais forte argumento seja que tememos aquilo que não conhecemos, nem sequer sabemos se de fato aquilo por trás do capuz é de fato humano. Nossa fantasia nos leva para o pior dos pesadelos tomados pelo escape de nossa imaginação, tanto que quando descobrimos quem é o vilão nos sentimos como se assistindo o solucionar de um dos casos do Scooby-Doo. Lembre-se: Tememos a incógnita. E esse Top 10 relembrará as máscaras mais horríveis dos filmes de terror:

#10 - Chiquinha - Chaves.

Vou começar pegando bem leve e subindo o nível, certo? O 10º lugar fica com o prêmio café com leite: Chilindrina. Sim, quem não lembra do episódio de terror da vila e da máscara feia da garota de sardinha. É clássica na tela, então dá a cara por aqui...

Dica: Já mandei tirar a máscara...

#09 - JigSaw  - Saw.

Não é lá muito assustador, mas temos que concordar que é uma máscara famosa no mundo do horror. Um milionário metido a Silvio Santos evil que se acha benigno por dar uma chance de as pessoas sobreviverem, mas que na verdade tem um prazer no sadismo.

Dica: Não se leve tão a sério.

#08 - Orfão - Orfanato.

Se tem algo que dá medo em filme de terror são crianças. Agora uma criança mascarada é de se borrar todo. É o caso do garoto desse filme hispano-mexicano que mostra as agruras de uma mulher que volta ao orfanato e cai no jogo de uma pequena e inocente criança. Só que não.

Dica: Chucky não é o único nanico a se temer.

#07 - Hannibal Lecter - Silêncio dos Inocentes

Bem antes de Dexter dar seus primeiros passos Dr. Hannibal "Anthony Hopkins" Lecter já dava seus pitacos para a polícia. E a máscara que continha o louco varrido de papar suas vítimas não tapava olho, orelhas, nem lhe dava anonimato, mas a ferocidade que aquela focinheira produzia é lembrada até hoje...

Dica: Fuja da hora do lanche.

#06 - Ghostface - Pânico 1, 2, 3 e 4.

Pânico trouxe novamente o terror/suspense de volta para o cinema depois que ele estava meio apagado. As pessoas reclamavam que não havia mais o que temer de monstruosidades que abundaram no anos 80', por isso Wes Craven (O criador do Freddy) resolveu aplicar o medo a realidade: Um assassino em massa, coisa bem comum nos EUA, principalmente em escolas como é o caso do perseguidor de Sidney. E pra marcar bem sua face do medo criou o Ghostface, uma máscara que dava a impressão de estar tremendamente infeliz e amargurada. Não precisava nem do manto similar a morte, só a expressão medonha da careta branca é de dar medo se você encontrá-lo em sua casa. A curiosidade aqui é que a máscara foi baseada em um album do Pink Floyd e, claro, da pintura Scream. Meio na cara, não?





Dica:  Permaneça virgem.

#05 - Michael Myers - Halloween.

Uma máscara que lembra vagamente um rosto humano, é essa a segunda face de Michael um menino perturbado que é mandado para a escola de sua vida ainda bem cedo: Um sanatório. Há quem diga que essa é a verdadeira cara desse monstro já que o Myers desde pequeno tinha paixão por esconder o rosto. A curiosidade aqui é que era para ser uma máscara de palhaço, mas quando foi apresentado o molde com olhos opacos e rosto esbranquiçado o diretor quase enlouqueceu. Na verdade é a mesma máscara de William Shatner, hehe... Vindo de um filme com baixo orçamento onde os atores usavam as próprias roupas de casa tá valendo, né?

Dica: Ah, ele nem é tão fodido para sobreviver assim, vai. E a lista de assassinatos é até pequena. Não se deixe enganar pela cara feia... =P

#04 - Strangers - The Strangers.

Um casal é aterrorizado por três malucos em um lugar distante para caramba. Pareceria a triste sina de fazendeiros milionários não fosse por um fato bizarro: Os três bandidos usam máscaras. E são mascaras para lá de inocentes e aparentemente inofensivas. Cada uma refere-se a uma emoção diferente. Mesmo assim, e sendo agravado por ter algumas partes baseadas no real, aqueles rostos vazios no meio do nada são de gelar a espinha.

Dica: Compre um apartamento na cidade, okay?

#03 - Leatherface - O massacre da Serra-elétrica.

Dica: Visite o Maine, a chance de você parar na cadeia é bem menor.

Crueldade é com ele mesmo. Também, nascido no Texas alguém ainda teria dúvidas? E tanto a história quanto a máscara são baseadas em uma história real, tanto que diz a lenda do lugar que um homem foi morto equivocadamente por causa do artefato. A máscara representa a pele de suas vítimas e a curiosidade é que foi feita para poder expressar as emoções do assassino


#02 - Cabeça de Pirâmide

Muitos acham o Pyramid-Head feio e desengonçado, porém a verdade dos fatos é que o design desse monstro é proposital. Sua máscara de aço representa uma forma de puní-lo. O próprio designer do monstrengo disse em uma entrevista que queria passar uma sensação de dor por trás daquele trambolho. E não sei vocês, mas um monstro que estupra monstros é de se cagar nas calças.

Dica: foda-se o design.

#01 - Jason - Sexta-Feira 13 (Vários)

Não tem uma máscara do terror mais simbólica do que a de Jason. E ela não tem nada de mais, é apenas uma máscara de Hoquei É difícil explicar o porquê dessa adoração já que é um Ícone cult do cinema macabro. Se alguém falar em máscaras nesse nicho é impossível não lembrar de Jason Voorhees e sua mãe. O detalhe é que a aberração só conseguiu sua "cara" a partir do 3º filme, antes usando uma fronha de travesseiro, haha. A curiosidade aqui é que o diretor de efeitos especiais sugeriu a máscara para teste de iluminação visto que era um fanzaço do esporte e após algumas marcas vermelhas no molde... Bem, o resto é história...

Dica: Não seja pego fazendo sexo.

E você tem medo do quê?

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Quando a Redominha virou a Bolinha...

Mais uma de Under the Dome. Vou contar um segredo: uma coisa no episódio me agradou à grande. Chegaremos lá.
Neste episódio temos uma personagem nova. É a Max, conhecida também como Claire, a esposa do psicopata inglês mais charmoso do mundo, Joe Caroll, da porcaria de série que me enganou com sua linda fotografia e um roteiro que me decepcionou muito, The Following.
Como vocês podem perceber, sou reclamona. Depois vou no meu blog falar mal de The Following, mas enquanto isso, fiquemos com Max, que caiu do céu.

Na verdade ela não caiu do céu. Cherster’s Mill está encapsulada há oito dias e durante todo esse tempo Max ficou escondida na cidade, sem dar as caras, vigiando Big Jim e Barbie.
Sabemos que ela está por trás do grande mistério do propano estocado. Achamos que ela é, provavelmente, chefe de Barbie.  Sabemos que ela é linda, seus vestidos não amassaram nesses oito dias (e nem poderiam, porque ficam colados demais naquele corpinho escultural) e sabemos que ela é – sem outra palavra – diabólica.
Foi dela a ideia de desarmar Chester’s Mill. Eu cá, achando a quantidade de armas lá era exagerada, mesmo para uma cidade estadunidense sulista, e me aparece um cara depressivo com um monte de snipers e até uma granada. Mas enfim...se esperar o que?
Mill está desarmada. Barbie e Jimmy estão sendo desmascarados, pelo menos de um para o outro.
Ah, a redominha sumiu!
Uma coisa muito idiota deste episódio foi ver nossa queria Angie ir com Junior até a casa dele. Essa menina merece morrer. O cara quase a matou afogada, deixando-a trancada em um abrigo antibombas por dias, e ela segue ele. Vá de foder, Angie!
Ela tem uma borboleta tatuada no ombro, o que poderia ser uma pista para “A monarca será coroada” que Moranguinho ouviu quando tocou na redominha. E agora Angie também tem convulsões. Deve ter tido umas quando criança também, pra ser tão estúpida.
Enfim, Angie começa falar sobre estrelas pink caindo do céu (que acho que vão ter um significado diverso do livro) e Junior a leva ao ateliê da falecida mãe, pra ver um quadro que a velha pintou (bem mal feito, por sinal) em que ele aparece com um monte de estrelas Pink caindo do céu.!!! (genial, né?)
Bom, vamos ao que gostei e ao deus ex machina do episódio.
A Redominha sumiu. Nos a encontramos (quer dizer, Joe, Bubba e Angie) no celeiro da casa de Joe. Foi Joe que a levou até lá, quanto estava SONÂMBULO!!! (VAOTOMARNOCUSEUSROTEIRISTASDEMERDA)
A parte que gostei foi que quando Angie, Joe e Bubba tocam o a redominha (que agora é uma bolinha), ela começa BRILHAR!!! Shining so bright!

E eles acham que ela pode se abrir, e eles são a chave. Mas aí a Bolinha “sugere” que falta uma pessoa para que a coisa se abra. Quem será essa pessoa?
O índio skatista? (espero que sim).
Enfim, gostei disso. Foi a pitada Os Goonies que a série precisava.

Gente, de boa, tá acabando!! E agora quero ver se a Bolinha vai abrir...
terça-feira, 20 de agosto de 2013

Stephen King nos conta um pouco sobre as adaptações de seus livros


Não é novidade para ninguém que muitos dos livros do King viraram filme - alguns fiéis, outros, nem tanto. Mas, de uma coisa é certa: muitos de seus fiéis leitores o conheceram através de alguma adaptação.
Algumas - como À Espera de um Milagre, O Iluminado, Um sonho de Liberdade, e tantas outras - foram sucesso de bilheteria, sendo lembradas até mesmo nos dias atuais.
Há uma certa divergência entre muitos leitores. Alguns gostam de ver adaptações, outros, nem tanto. Alguns aprovam as mudanças, outros, se descabelam ao ver seu personagem favorito tão modificado.
E você, já pensou como Stephen King pensa a respeito desse assunto?
King concedeu uma entrevista a um site, respondendo algumas perguntas. Claro, a maioria das perguntas foram sobre Sob a Redoma - o qual bateu record de audiência nos EUA -, mas ele também nos conta coisas de seus livros e de outras adaptações. Ficou curioso? Confira a entrevista traduzida abaixo:

Stephen King, 65 anos, é o escritor de horror e ficção científica mais famoso do mundo. A adaptação de Sob a Redoma está atraindo audiência semanal de 20 milhões de pessoas, apenas nos EUA.
Onde você arranjou inspiração para Sob a Redoma?
SK: Eu tive a ideia em 1970, quando o preço do petróleo estava começando a decolar. A Opec percebeu que todos tinham carros, eles tinham recursos limitados e começaram a cobrar 11 dólares em um barril de petróleo. Então veio Chernobyl, se preocupando com a poluição e aquecimento global. Pela primeira vez, as pessoas começaram a se perguntar: “o que estamos fazendo com nosso planeta?” A redoma é um microssomo da vida. Todos vivemos sobre ela, neste pequeno planeta azul com recursos reduzidos. Eu não quero escrever sobre romances políticos, mas escrevi um ensaio sobre armas esse ano. É insano que não podemos fazer nada sobre armas semi-automáticas.
Você vem sendo bastante prolífico. Se você teve a ideia para o livro em 1970, porque você só o veio acabar em 2009?
SK: Eu estava ensinando em um colégio, e naquela época eu não tinha tempo ou dinheiro para tal. Eu roubava tempo para escrever nos finais de semana, mas eu não pude fazer a pesquisa que a história requeria. Quando eu finalmente voltei novamente para a história, eu contratei uma pessoa que tinha o material para fazer as pesquisas de alterações climáticas para mim.
Você tem alguma adaptação favorita de suas histórias?
SK: The Shawshank Redemption (Um sonho de Liberdade), Misery (Louca Obsessão), Stand by Me (Fica comigo), The Mist (O Nevoeiro). Um que não vi muitas vezes foi Cujo, com Dee Wallace – é um filme fantástico.
Como você se sentiria se alguém fizesse uma adaptação confusa, fora de eixo com o livro?
SK: É a negação máxima. Se eles fizerem alguma coisa boa, algo que eu não fiz, assim como em Um Sonho de Liberdade e Sob a Redoma, eu digo: “isso é baseado no meu trabalho”. Mas, com algumas das outras coisas, como Firestarter (A Incendiária) (estrelando Drew Barrymore e Martin Sheen), o qual não é particularmente bom, eu posso dizer: “bem, eu não tinha nada a ver com isso”.
Existe alguma coisa que você acha que nunca funciona melhor nas telonas do que no papel?
SK: Não há esse tipo de atitude inclinada agressivamente para frente no cinema. Em meu livro, quando a redoma cai, uma pequena marmota é cortada ao meio. Na série televisiva, é uma vaca. Eu não acho que eles poderiam encontrar um elefante. Minha esposa queria que a vaca fosse da espécie Belted Galloway (uma vaca que tem uma listra branca no meio do corpo)*, mas eu disse que eles estavam muito bem.
Por que você acha que histórias como Sob a Redoma e Lost, a que tem sido comparado, são tão populares?
SK: Você está no trânsito, dirigindo de volta para casa, um carro atrás do outro; você tem as contas que precisa pagar; você tem filhos que precisam ser alimentados. Mas, uma vez por semana, você pode viajar, e, na sua imaginação, você está em uma ilha – ou sobre esta redoma – onde os problemas são muito mais elementares. Há também algumas pessoas bonitonas lá, o que não faz mal.
Onde você evoca a escuridão para alguns de seus trabalhos mais sinistros?
SK: Eu fui atraído por histórias de sobrenatural, suspense e terror desde quando eu era garoto. É alguma coisa que veio construída comigo quando nasci, o mesmo caminho que eu pensava haver romancistas como Nora Robert, por exemplo, que desenhava histórias de amor e romance. E também temos pessoas como Agatha Christie: eu li seus livros e estou no temor de que alguém construiu um terreno que tudo fazia sentido no final. Aqueles que são, para mim, como um truque de magia.
Muitas pessoas podem considerar uma história de Stephen King como uma história que assusta qualquer desmiolado pela primeira vez. Como você se sente sendo responsável por pesadelos?
SK: Nunca fui um escritor intelectual. O relacionamento que eu quero ter com os leitores é mais visceral que isso. Eu tenho esperanças que ele tenham algo para pensar sobre os livros que escrevi, mas eu não me importaria se eles o lessem mais de uma vez, e pensasse sobre o material na segunda vez. Eu apenas o quero assustar pela mer** da primeira vez, sim.
Você acha que estamos vivendo em uma redoma mais sinistra, criada pela tecnologia e vigilância?
SK: Com base em algumas coisas que foram à imprensa recentemente nos EUA, há uma redoma e seu celular é parte dela. Houve um acordo empenhado em demonizar pessoas como Edward Snowden por revelar todos esses segredos enquanto tentávamos ignorar o fato de que o governo sabe toda vez que você disca um número.

E aí, como você encara as adaptações? Estão gostando de Sob a Redoma? Conte-nos!
Fonte: Metro
domingo, 18 de agosto de 2013

Sob a Redoma, muita gente morre de morte matada.



Vamos falar de coisa boa? Vamos falar de Under the Dome...não, péra!
Vamos falar, sim, dessa série que assisti essa semana sem um pingo de empolgação. Primeiramente: Junior é um idiota facilmente manipulável.
Ele tem até cara de idiota. E é um atorzinho ruim pra caramba.
Essa semana nós tivemos uma emblemática luta de poderes entre Big Jim e Ollie.



SPOILER ALERT!
Ollie perdeu.
O que me deixou bem triste.
O Ollie, com seus dentinhos nojentos, e sendo um ator do caralho, estava fazendo muito bem à serie. Ele conseguiu criar uns momentos de tensão bons, e era bem filho da puta. Achei bacana a quantidade de armas que as pessoas nos EUA têm à mão. Teve tiroteio e explosão. E mais muitas mortes. Não sei como vão fazer pra enterrar o povo.
Se caísse uma Redoma na minha cidadezinha, brigaríamos com enxadas e vassouras.
Enfim, a grande batalha pelo poço d’agua foi uma coisa bacana. Junior atirando em Ollie à queima roupa foi ainda melhor.
Linda agora está começando perceber que Junior não é um menino muito certo das ideias. Vamos ver o que vai rolar.
Enquanto isso, no lustre do castelo, a menina feia, vide Bubba, vide Norrie, ficou parada do lado de Angie e descobri que além de feia, ela é gigante.
Agora ela e Angie são amiguinhas, enterraram uma das mães da menina e está tudo indo nos conformes.
O problema com Under the Dome é que as coisas não tem um ritmo constante,
Um menino no grupo SKB do Facebook hoje comparou Under The Dome com Lost. Não vou entrar no mérito qualidade de atores, e nem precisamente de roteiro. Under the Dome não nos deixa curioso. Não coloca os mistérios num patamar que, realmente, nos dá vontade de ver outro capítulo. E, principalmente, essa é a maior falha, as personagens da série não agem como as pessoas agiriam na vida real.
Se Barbie achava que explodir o poço iria adiantar e não queria mortes, ele deveria ter colocado a boca no trombone. As pessoas NÃO SAEM atirando umas nas outras por aí com essa facilidade.
E outra: porque não deram nenhuma pedrada na redominha?
“- Ah, ela deve ser feita do mesmo material da Redoma”.
Vamos testar, né gente?

Ansiosa pelo fim desta temporada. Vamos ver o que rola.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Tio King no top 10 de escritores mais bem pagos do mundo


Ontem - assim como todo ano -, a revista Forbes lançou sua lista de escritores mais bem pagos de todo o mundo. É claro, Stephen King - mesmo depois de mais de 50 livros publicados - não podia faltar.
Tivemos algumas surpresas, de certo modo. A revista Forbes nos conta o motivo, assim como, logo abaixo, nos mostra a ordem decrescente de escritores mais bem pagos. Confiram a lista:
Você está a fim de fazer milhões como escritor? Foque na fantasia infanto-juvenil, escreva cinco ou mais novelas durante o ano, ou, melhor ainda, escreva sobre sexo.
Os escritores mais bem pagos do mundo, segundo a revista Forbes, são:
1. E.L. James: U$ 95 milhões.
Além do recorde de vendas de sua sensual trilogia, 50 Tons de Cinza (amparado pela grande venda de ebooks), James ganhou U$ 5 milhões extras pelo direito cinematográfico de adaptação do livro, diz a revista Forbes. O filme está previsto para estrear em 2014.
2. James Patterson: U$ 91 milhões.
O prolixo autor de suspense pode se orgulhar de um a cada dezessete livros paperback (capa dura) vendidos nos Estados Unidos, terem, no mínimo, um livro seu na cesta. Parte do seu segredo para o sucesso? Liberar cerca de 10 livros por ano – alguns com ajuda de colaboradores. Quando colaborado com um livro, Patterson cria um esboço, o colaborador não faz o rascunho, e ele acaba com quaisquer outros rascunhos, se necessário.
3. Suzane Collins: U$ 55 milhões.
Sua trilogia de Jogos Vorazes já era popular muito antes de o filme estrelado por Jennifer Lawrence se tornar uma sensação.
4. Bill O’Reilly: U$ 28 milhões.
Quem diria que o colunista da Fox News se tornaria um escritor tão bem sucedido? Seus livros de não-ficção Killing Lincoln e Killing Kennedy subiram para o topo de livros mais vendidos, e Forbes prevê que seu próximo, Killing Jesus, pode ser ainda maior.
5. Danielle Steel: U$ 26 milhões.
A novelista de romances publicou em média mais de três livros por ano, totalizando mais de 600 milhões de cópias.
6. Jeff Kinney: U$ 24 milhões.
A série de Kinney “Diário de um Banana” é uma das mais populares entre as crianças nos últimos tempos. Além disso, houve três adaptações cinematográficas de seus livros.
7. Janet Evanovich: U$ 24 milhões.
A escritora conseguiu esses milhões graças a série policial Stephanie Plum, um Best-seller do New York Times, que tem doze novelas e ainda conta com adaptações para Histórias em Quadrinhos.
8. Nora Roberts: U$ 23 milhões.
A romancista de velhos tempos se tornou “a rainha do ebook”, segundo a Forbes, com 3,2 milhões de cópias digitais vendidas em 2012 (perdeu apenas para E.L James).
9. Dan Brown: U$ 22 milhões.
Ainda que Inferno, a última novela de Robert Langdon, não alcançou o sucesso de O Código da Vinci e O Símbolo Perdido, ele permanece na lista de mais vendidos da primeira metade de 2013.
10. Stephen King: U$ 20 milhões.
O mestre em contar histórias escreveu best sellers e ficções literárias que deram um salto para o cinema, TV e também para o palco. Entretanto, ele afirma que não é a recompensa monetária que o mantém escrevendo. "Minha maior tarefa ainda é entreter pessoas," ele falou para o site Parade, em Maio. "É isso que é suposto fazermos - nós, escritores, cineastras; todos nós.
11. Dean Koontz: U$ 20 milhões.
Com mais de 450 milhões de cópias vendidas, Koontz tem transformado suas novelas de suspense (Odd Thomas, Intensity, e Watchers, apenas para citar alguns) em uma fortuna.
12. John Grishman: U$ 18 milhões.
Depois de 18 novelas, o icônico autor ainda se mantém firme. The Racketeer é seu segundo best-seller de capa dura, lançado no ano passado. E ele publicou outro livro, Sycamore, em Outubro.
13. David Baldacci: U$ 15 milhões.
Todas as 26 novelas de Baldacci, incluindo Absolute Power e The Camel Club se tornaram best-sellers.
14. Rick Riordan: U$ 14 milhões.
Um dos mais adorados autores infanto-juvenis, as aventuras fantásticas de Riordan, incluindo a série de Percy Jackson e os Olimpianos, As Crônicas dos Kane e Os Heróis do Olimpo, lançaram-no para a lista de mais vendidos.
15. J.K. Rowling: U$ 13 milhões.
Mesmo após o fim da saga Harry Potter, Rowling ainda permanece como uma das escritoras mais bem pagas do mundo. Ano passado, Morte Súbita, seu primeiro romance adulto foi a brochura mais vendida, e este ano, The Cuco's Calling, o qual ela escreveu sob um pseudônimo, pode ter o mesmo fim.

E aí, o que acharam da lista? Concordam com as "classificações"? Comentem!
Fonte: Parade
segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Entenda porque o tio King gasta até anos fazendo introduções


Bom, primeiramente vale ressaltar que esse é um texto IMENSO. Mas, em contrapartida, muito interessante. Aqui, com certeza, você ficará sabendo um pouquinho mais sobre a mente brilhante de Stephen King.
O site The Atlantic faz, semanalmente, uma entrevista com os escritores, o qual contam suas passagens favoritas na literatura, e também - é claro - falam um pouco de si. O entrevistado dessa semana foi Stephen King (ooh!, sério?!), o qual nos contou MUITA coisa bacana sobre seus livros. Com essa "entrevista" dá para se ter uma boa noção e conhecer algumas coisas.
Como o texto é realmente grande, não vou me estender muito na introdução. Então, confiram a matéria traduzida:

A Redominha Sob a Redoma!



E não é que a porra da Redoma me enganou essa semana?
Tudo bem, hoje é segunda, e sai episódio novo, mas só vi o episódio da semana passada ontem.
Enfim, eu achei que Alice não ia morrer!
Passei a considerar a Redoma um formigueiro gigante, cuidado por alienígenas. Imaginei que a falta de insulina de Alice seria uma desculpa para deus ex machina entrar em cena mais uma vez que resolver o problema milagrosamente. Não sei por que falo em milagre em Chester’s Mill, com toda a zona que acontece, o Barbie pegando a Moranguinho, um bebê prematuro que é gigante. Um beijo lésbico entre John Coffey (como o café, mas escreve diferente) e Alice (beijo tão bonitinho e terno que passei a gostar delas como casal uns minutos antes da loira morrer) numa hora nada haver. Enfim...
Ainda tenho minhas implicâncias quanto a Bubba, e ainda tenho uma admiração nada secreta por Big (Bruce Willis) Jim.
Não estou fazendo sentido, certo? Como a série não faz. Vamos voltar...
Joe Espantalho imagina que a Redoma é uma célula e passa a procurar seu núcleo. E o acha! É uma minirredoma bem no meio de Chester’s Mill. Provavelmente inquebrável como a Redoma mãe, ela tem um pequeno dispositivo dentro, que começou brilhar.
Que PORRA será esse ovo? Podem ver que ele está dentro da redominha?

Enquanto descobrem a redominha (vamos chama-la assim), Norrie (Bubba) vê uma manifestação na floresta, na forma de Alice. Joe também vê! Correndo para casa para saber o que está acontecendo com uma de suas mães, Norrie deixa Joe um tanto pra traz.
Aí que vemos o que é amor entre irmãos! Angie (que estava desaparecida há dias) está na varanda de sua casa, Joe a abraça e não pergunta onde ela estava. Impressionante!
Enfim, logo após ser forte o suficiente para fazer um parto, Alice tem um problema com sua diabetes e, aparentemente, morre. (Digo aparentemente porque, Sob a Redoma, tudo pode acontecer).
Enquanto isso, do outro lado da cidade, vemos Big Jim matar um capanga de Ollie (aqui um adendo para dizer que o Ollie do livro era um menininho que sobreviveu à Redoma enfiado debaixo de um monte de batatas), que tinha “roubado” seu propano. Cara, como o Big Jim é mau. Mau como um pica pau.
Junior coloca sua fúria assassina pra fora, matando o menino que tentou estuprar Angie. No livro esses irmãos são filhos da puta, mas amigos de Junior.
Enfim, o drama humano impera neste episódio em que nada demais foi falado sobre a Redoma e os esforços do povo De fora para tirar os De dentro de lá. Fraco.

Sinceramente, esperando essa temporada acabar pra ver no que dá. Estou muito decepcionada com a série em si, mesmo que ela não fosse do Tio King e mesmo se ela não fosse um livro bom pra caralho.

PS empolgado: cada episódio morrem uns três
domingo, 11 de agosto de 2013

Top 10 - Dia dos pais macabro

Kingmanolos, como vão? Já deram um abraço no seu veião hoje?
Pois bem, deveriam, pois como veremos nesse post - a estreia dos Tops 10 do site - tem muita gente que não tem tamanha sorte na vida de ter um pai legal. E é isso que vamos elencar hoje nesse dia temático tão inspirador: Os pais mais FDP da ficção. Vamos a eles:


#10 - Mortal Kombat - Shao Khan.




Pense num pai ruim. Agora pense em Shao Khan. Não bastou destruir um reino inteiro tomando a mulher do rei a força, ele precisou pegar a pequena Kitana como filha e obrigou-a a se tornar uma assassina e viver seus dias em lutas sangrentas. E quando viu traços de bondade nela decidiu trocá-la por um zumbi horrível que passou a chamar de verdadeira filha: Milena. Pô, Shao, desprezar Kitaninha é um erro grave. Mas tu tá perdoado porque dessa lista tu não dá nem pro cheiro...


#09 - Amityville - George Lutz.


James Brolin queria um lar perfeito e um novo começo para sua família, mas a Casa tinha outros propósitos para eles e George embarcou na ideia. Não deu um inicio, mas sim um fim para toda a família. Tendo um pai como esses...

#08 Star Wars - Darth Vader.


Não é terror, mas o Anakin assustou muita gente com aquele bafo eletroeletrônico. Comandou um exército inteiro atrás de seus rebentos e não tinha dúvida nenhuma quando a situação a sua frente demonstrava que os dois tinham que morrer. Sua maldade era tanta que decepou a mão de seu próprio filho... Como Luke ia poder bater uma bronha pensando na própria irmã Leia... Opa, talvez ele não seja assim tão mal...

#07 - Lost - Anthony Copper.


Pra quem não lembra ele era o pai do John Locke. E ele que dormiu com a mãe do garoto James "Sawyer" Ford e ocasionou a ruína dessa família. Roubou um rim do seu filho carequinha (que na época tinha cabelo e, cruzes, como era feio) e pra mostrar que não tava para brincadeira nessa lista arremessou o filho pela janela do 8º andar tornando-o paralítico. E tornou o Locke em doido varrido, mas isso não conta.

#06 - O filho de Chucky - Chucky.


Eu não sei vocês, mas ser um boneco já faz de você um terrível pai. Soma-se a isso ser um bandido dos piores, vingativo e ainda ter mania de esfaquear garotinhos para tentar pegar seus corpos. Pra mim isso faz do Chucky um pai infernal.

#05 - A hora do pesadelo - O último pesadelo.

Freddy virou papai. Você não sabia? Não lembra? Katherine era o nome da endiabrada que era tão maléfica quanto seu bonito progenitor. Haja mãe que queira ter dado pra ele.

#04 - A Estrada da Noite - O defunto dono do terno.

Craddock McDermott é um dos piores pais não só dos livros, como também de todos as mídias do entretenimento. Ele não se contentou em deixar as filhas lelés da cuca e psicotizá-las a tal ponto de achar que elas eram imundas para esse mundo entrando em um alto grau de tendência a suicídio como também estuprou-as quando ainda eram pequenas crianças ingênuas. Não contente com seus pecados em vida infernizou-as até do outro lado da morte fazendo-as sentir-se culpadas por terem sido vítimas de um pai crápula da pior espécie.

#03 - O Iluminado - Jack Torrance.

Jack só pelo fator humano já poderia estar aqui, pois em uma crise de bebedeira quebrou o frágil bracinho de Danny (com três aninhos) de uma maneira extremamente estúpida e física e psicologicamente dolorosa. Porém ele não estaria em uma posição tão alta "apenas" por isso. Ele tentou "dar o remédio" para sua prole e isso significava esfolá-lo com um machado. Tá, sei que o Overlook estava dominando o zelador, mas as forças malignas não teriam tomado ele por completo se ele fosse um pouco menos filho da puta. Tentar decepar o filho é tão feio... Terceira posição pra ti, Jack boy.

#02 - Creepy Show (1982) - Happy Father's Day.


"Feliz dia dos pais" foi escrito por... Adivinha? Ganha uma bala. De 12. É, Stephen King, o nosso tio. Conta a história de um pai bronco que foi dado cabo pela filha. A filha não é lá grandes coisas, mas ele mostra que é um "bom" pai quando volta dos mortos e dá o troco para sua graciosa filhota. Serve um bolo pra lá de maravilhoso... 

#01 - Bebê de Rosemary.

Eu não sei quanto a vocês, mas para mim quem ganha essa parada é o "pai" do bebê de Rose. Afinal, se o tinhoso teve um filho ele não precisa de muito para tomar a primeira posição automaticamente. E isso vale para muitos outros filmes onde o diabo figura tendo um filho como, por exemplo, A Profecia 3 e o endiabrado do Adam Sandle, haha.

E você? Teria alguém pra por na lista?

Como vocês podem ver agradeçam o paizão que tem, pois tem tanta gente que não teve essa sorte.

E você tem medo do quê?
segunda-feira, 5 de agosto de 2013

15 dias


Salve, Kingmanolos. Há 15 dias atrás entrou no ar a primeira postagem desse humilde recanto que presta uma homenagem ao mestre do terror, um dos mestre não poderíamos ser tão rasos..., e ao próprio ramo do fantástico. Essa pequena seção "Papo Kinguiano" serve exatamente para isso, para nos aproximar e podermos ter um plá informal.
As aulas voltaram e muitas coisas legais surgiram, mas não vou abandonar esse espaço. Para isso conto com muitas pessoas boas e que as chamei por uma única razão: Confiança nelas.
Além disso estou matutando muitas coisas bacanas e que espero que possam diverti-los pra valer além de dar um cagaço de leve em vocês. Temos um número legal de visitantes diários por dia, mas mais importante que isso eu quero a sua participação. Vou me esforçar para fazer desse canto obscuro um lugar onde você possa se sentir a vontade assim como fica quando lê um livro do nosso tio, por isso opine, comente, ajude-nos crescer. Até segunda que vem vou começar a organizar as colunas e trazer algumas parcerias. Além do quê quero ver se abasteço as páginas do Tio King (TK) com muito mais conteúdo sobre terror e sobrenatural? Que tal? Quero mesmo ouvir vossa opinião. Ah, tem um contato mais intimista que é pelo sitetioking@gmail.com, mas insisto em ver mais comentários por aqui.

E você tem medo do quê?
sábado, 3 de agosto de 2013

Resenha Literária: Desespero

"Quando o sol se põe e um vento soturno começa a soprar, tudo pode acontecer. E é bem provável que logo se descubra o verdadeiro sentido da palavra desespero."
"Aquele que não ama não conhece Deus, pois Deus é amor." (João 4:8)
"David recostou sua cabeça novamente no banco, fechou seus olhos e começou a rezar."
desperationTítulo Original: Desperation
Autor: Stephen King
Editora: Ponto de Leitura (Selo Objetiva)
Gênero: Religião, Sobrenatural, Terror
Páginas: 540
Ano: 1996
(Segunda obra favorita da Bezerrinha, de todos os tempos!)
Sinopse: Um gato espetado numa placa da Rodovia 50 - uma das mais solitárias dos Estados Unidos - revela que nem sempre é fácil chegarmos ao nosso destino. O professor Jackson e sua esposa, a família Carver e o escritor Jonh Marinville sabem disso. O trajeto até a cidade de Desespero indica que a viagem será sombria e assustadora. Afinal, ao longo deste insólito caminho existe Collie Entragian, um louco disposto a fazer das suas palavras a própria lei. Quem conseguirá sobreviver? Este é o ponto de partida do novo romance de Stephen King, "Desespero".
Neste romance, o grande mestre descreve a luta apocalíptica entre Deus e o demônio que acontece na pequena cidade de Desespero. O terrível personagem Entragian é apenas uma ponta visível de um terror que tem longos e poderosos tentáculos. O confronto é cruel e literalmente desesperador.... Prepare o seu fôlego e embarque nesta trama alucinante do mestre King.
" – Você tem o direito de permanecer calado. Qualquer coisa que você disser poderá ser usada contra você no tribunal. Você tem o direito de ter um advogado presente durante qualquer interrogatório. Eu vou matar vocês. Se você não puder pagar um advogado, um defensor lhe será indicado. Você compreende seus direitos?"

   Esperei tempo demais para publicar a resenha desse livro, sinceramente. A obra, que dentre tantas tão maravilhosas, ocupou por quase um ano o título de melhor livro de todos os tempos para mim, recentemente cedendo lugar à A Dança da Morte (The Stand). Mas bah, tu pensas ao ler a sinopse. O que essa guria, no meio de tanto Chick Lit quer com Stephen King? Mas esse cara fez parte da minha adolescência junto com a paixão da minha vida, Edgar Allan Poe. Esse livro revela o melhor de SK, na minha opinião. Mas muita gente ficou com a ideia de que ele era um puta fanático religioso. Caramba, isso é exatamente o que me conquistou! A batalha religiosa, tanto aqui como em ADM, te pegas totalmente, te transportas para aquelas páginas, tu já estás na luta, e precisas decidir-te rapidamente de que lado estás.
   Em Desespero, SK usa bem suas táticas para impressionar: terror e violência. Aqui, os dois andam de mãos dadas e ninguém é poupado, seja como vítima, seja como leitor. Eu logo de cara já me arrepio, mas vocês sabem o quanto amo gatos, então não é novidade. Essas táticas pegam o leitor de jeito? Sim, pegam, mas particularmente acho que o assunto "Deus" dá mais certo e infinitamente mais pano para a manga. Várias pessoas estão viajando, sejam solitárias ou em grupos, duplas. E todas (bem, quase todas, tu saberás lendo) são paradas na estrada pelo maior guarda já visto. E, é aí que a coisa engrossa legal, gente. Todos eles se apegam ao menino mais velho dos Carver, David. Preciso dizer o quanto me afeiçoei a ele?      Mexeu demais comigo a história dele e de como o garoto deu a mão para Deus e tornaram-se amigos. Nossa, muito emocionada só de lembrar (já faz tempo que li, mas guardo bem na memória cada detalhe)! As partes dos milagres foram bem tocantes, e a gente sente mesmo esperança quando estamos perto do David. Ele é até um moleque calmo ao longo de todas as páginas, visto o horror pelo qual passou logo no início. A tensão é grande em algumas cenas dele, principalmente a do sabão, concordarás comigo.
Todos ali sofreram perdas, o guarda é muito mal! Mas se mantêm firmes em sua sobrevivência. Eu passei aflitérrima pelo momento em que íamos descobrir o que se passou naquela cidade para ela ser tão deserta e como raios um homem pode ser tão alto e com uma cor tão esquisita. E nosso mestre não me decepciona, tirei o chapéu para o enredo, todas as explicações e todos os pontos. King foi tão ousado que utilizou um recurso que só vi raras vezes: reaproveitamento de personagens. Claro, não de personagens principais, mas mesmo assim, curti pacas isso. Quem nunca se perguntou como andaria tal personagem, ou que sentiu saudade e tal. E as obras não são ligadas em enredo nem nada, a única ligação que possuem é essa personagem. Muito bacana mesmo.
   Enfim, não quero aprofundar-me na questão da religiosidade aqui nessa resenha, embora ela renda horas a fio de vozes exaltadas. Essa é uma história que nos conta que por pior que seja a maldade de um ser, Deus triunfa sobre ela. Deus triunfa sobre tudo, e ele pode ser cruel, mas Deus é amor...
sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Chuva Sob a Redoma


Pois é. Escrever sobre Under the Dome não me obriga a gostar da série, né?
Nesses seis capítulos já veiculados descobrimos algumas coisas muito estranhas. A primeira é o vento. Sei que Moranguinho (mais conhecida como Julia) tem cabelos longos, ruivos e lindos, mas os cabelos estão sempre esvoaçando, o que é muito, muito bad pra minha pessoinha. Afinal, relembremos que a Redoma deveria BLOQUEAR Chester’s Mill do mundo. E isso não acontece direito.
Nem vou falar da bagunça com as personagens, nem da carta RIDÍCULA que a cunhada da Moranguinho mostrou pelo lado de fora da Redoma dizendo que seu amadíssimo – viciado em jogo -  marido estava dando o fora.
O ÚNICO personagem de quem estou efetivamente  gostando é Big Jim. Ele é manipulador, ele é esperto, ele é mau e ele é careca e é das carecas que elas gostam mais.
Na verdade, creio que Big Jim está super bem construído na série, e no livro eu já gostava dele. A-D-O-R-O ver o egoísmo das pessoas quando as máscaras caem. Mas também amo, me amarro, em ver que o cara é filho da puta antes que as outras pessoas saibam. Big Jim NUNCA faz nada sem calcular, e espero que a promessa que ele fez para Angie ( de dar o que ela e Joe necessitarem) seja cobrada de uma forma espetacular.
No mais, Bubba (vide Norrie) é uma idiota sem noção nenhuma do que anda fazendo. Joe é um moleque insosso (era tão legal no livro) e os dois ESTÃO CONECTADOS À REDOMA.
Que porra é essa? No livro (olha o SPOILER) a Redoma é uma coisa alienígena, uma brincadeirinha de aliens entediados.
Aí que entra a grande questão da semana:
CHOVEU NA REDOMA.


Pra quem não leu, Sob a Redoma se passa em pouco mais de uma semana. Por que isso, Arnaldo?
Porque o clima sob a Redoma é uma zona. Efeito estufa instantâneo. O ar VAI ACABANDO. As pessoas ficam sufocadas. O ar esquenta, a porra fica séria.
Na série (todos comemora, sqn), vamos ter mais uma temporada pelo menos, então a solução foi essa: a Redoma está nos ajudando a sobreviver.
Aí chove quando eles precisam de água. Será que vai rolar um churrasquinho quando eles precisarem de proteína, ou que vão cair contêineres de comida da Dharma Corporation quando eles ficarem sem macarrão com queijo? PQP!!
Enfim, eu elaborei minha própria explicação para poder engolir essa e continuar em frente: Imaginemos que a Redoma é um formigueiro alien. Os humanos são os animaizinhos de estimação de seja lá quem colocou a Redoma sobre eles. Então, quem está sobre a Redoma está alimentando e cuidando de quem está sob ela.
Isso ainda não explica porque, diabos, Bubba e Joe estão “conectados” ao acontecimento, mas eu vou ter que arrumar alguma resposta na minha cabeça até semana que vem, ou vou pirar.

Enfim, está duro de ver, viu? E não é porque sou a chata fã do livro, é porque a série está uma droga, sem ação, sem emoção e sem noção. 

Em busca da Torre Negra através de Silent Hill




Primeiramente, gostaria de agradecer ao amigo Saul por permitir que eu compartilhe minhas loucuras  ideias aqui com todos. É um prazer para mim escrever sobre assuntos que me interessam, e ainda mais em ambientes onde estes assuntos são valorizados. Tenho um blog pessoal onde escrevo sobre tecnologia, programação e diversas outras coisas, e foi lá que escrevi originalmente o texto que você lerá a seguir. Infelizmente, por ser sobre literatura com um toque de games, lá no meu blog (onde o foco é realmente a tecnologia) , o post ficou meio perdido. Porém aqui, tenho certeza que ele será melhor recebido, já que fala do mestre que nomeia este ambiente, o Sr. King :)

< copiado diretamente de blog.ricardobrusch.com.br  (propaganda gratuita) >

Aqueles que me conhecem pessoalmente sabem o quanto admiro o trabalho de Stephen King, e a influência que ele tem sobre minha escrita. Aposto também que os mesmos que conhecem esta minha peculiaridade também conhecem a minha admiração pela série de videogames Silent Hill. Quando iniciei a minha leitura em “A Torre Negra – O Pistoleiro”, o primeiro livro da série, nunca imaginei que seria surpreendido com lances de memória à respeito do game durante a viagem literária proposta por King. Agora estou nas últimas páginas do terceiro livro – As Terras Devastadas – e em alguns momentos juro ter acreditado que a equipe da Konami, responsável pelos videogames da série Silent Hill, deram uma lida nos livros e usaram referências dele para compor parte do mundo do videogame. Para fins de comparação cronológica, os livros que me levaram à fazer a comparação foram lançados entre 1982 e 1991, e o primeiro jogo da série foi lançado apenas em 1999. E quer um fator interessante que também me fez acreditar ainda mais nesta hipótese? No jogo, o personagem principal se encontra na cidade de Silent Hill, sob a neblina intensa que mais adiante se transforma em cinzas recorrentes do incêndio que destruiu a cidade. Para se guiar por ela, ele tem disponível um mapa. As ruas da cidade tem nomes inspirados em escritores de séries de horror (o que leva a crer que os criadores realmente gostavam desse tipo de literatura), e uma das ruas possui o nome de “Bachman”, referência à “Richard Bachman”, um dos pseudônimos do mestre King. Tudo bem, existem mais umas 12 ou 15 ruas nomeadas com escritores do gênero, mas mesmo assim é um fator relevante.


Roland de Gilead, da Torre Negra, poderia ter inspirado a criação de Harry Mason


[spoiler mode = on]
Mas o que é a Torre Negra? Segundo a descrição dada por Roland de Gilead (o último pistoleiro em um mundo que “seguiu adiante”), a Torre Negra é o lugar que possui todo o tempo e espaço, ou seja, é onde existem os portais para todos os mundos e épocas. Sua missão é chegar até ela, e fazer com que o mundo não continue “seguindo adiante”, como ele mesmo diz. Em alguns momentos do primeiro livro imaginava que este mundo onde se encontra o pistoleiro fosse alguns mil anosantes do nosso tempo, pois não há referência de tecnologias ou coisas que temos atualmente, muito menos a consciência de países como Estados Unidos e tudo mais. Isto fica bem claro quando Roland encontra, em meio a sua caçada ao “homem de preto” (que também tem ligação com a Torre), um menino chamado Jake, que não sabe como chegou ali, muito menos como voltar para o mundo onde ele “morreu”. Ele tem poucas lembranças deste mundo, mas em uma sessão de hipnose conduzida pelo pistoleiro ele consegue lembrar de detalhes como carrosmanequins em vitrines e outras coisas peculiares de uma cidade como Nova York. Estes detalhes são completamente desconhecidos por Roland. Ele nunca ouvira falar em coisas como estas. Porém, a visão do leitor muda (e eu adoro estas surpresas), quando mais adiante, ao passar por uma pequena cidadezinha, Roland ouve uma pessoa cantarolar em um saloon local “Hey Jude”, mas da mesma forma como hoje cantamos músicas de ninar para crianças: elas fazem parte de nossa vida, conhecemos desde sempre, mas não sabemos quem ou quando foram compostas ou introduzidas em nossa cultura. Agora a situação se inverte. Acredito neste momento que este mundo onde está o pistoleiro se encontra em uma dimensão alguns mil anos à nossa frente.
[spoiler mode = off]

Não darei mais detalhes dos livros referentes ao enredo da história para não estragar as grandes surpresas que Stephen King nos presenteia durante a leitura de seus clássicos. Lembro que, ao decorrer destes 3 livros que já li, o pistoleiro e seus companheiros (sim, ele encontra aliados pelo caminho, mas não vou dizer quem nem como, descubra por si próprio) passam por diversos lugares e dimensões, todos já definidos em seu ka (destino, como ele costuma falar na língua superior). E cada nova parte que eles caminham vejo mais e mais semelhanças com lugares reais de hoje em dia, e é claro, em outros lugares muitas semelhanças com o jogo Silent Hill. É a descrição das criaturas que perambulam sem direção por estas cidades e dimensões, que (as vezes) lembram humanos mas com silhuetas desfiguradas, ou então criaturas com aparência de podridão que vivem na escuridão e atacam aqueles que passam por sua área, e por todo lado onde Roland anda há destruição, sinais de violência, moribundos, morte. Um clima extremamente tenso de medo e as vezes ódio…. Enfim, são esses e vários outros pontos que me fazem viajar entre os mundos de Roland e de Silent Hill sem perder o foco na história da Torre Negra.

                           A Torre Negra é um portal entre mundos, mesma função exercida por Cheryl em Silent Hill

E para finalizar o post e deixar em aberto para você tirar suas próprias conclusões, lembro o objetivo principal de Henry Mason no primeiro game de Silent Hill, que era encontrar sua filha Cheryl em meio ao caos da cidade fantasma. Roland por sua vez, tem foco total em encontrar a Torre Negra, não importa o que tenha que enfrentar. Seria Henry o pistoleiro e Cheryl a própria Torre Negra? Lembre-se que ela é a única que pode permitir que alguém atravesse o portal entre Silent Hill e o mundo real, exatamente como a Torre permite a passagem entre os mundos…
Só sei que estou ansioso para completar a leitura da série (são apenas 7 livros e mais de 4,000 páginas, já estou chegando próximo à metade, hehehe), e saber como irá acabar essa incansável busca pela fonte de todo o bem e o mal, a fonte de domínio sobre todo o tempo e o espaço neste e em outros mundos!
< fim da cópia >

Então, esta é uma das teorias mais malucas que criei, mas acredito que se analisá-la à fundo, você encontrará algum fundamento hehehe...

Pois bem, encerro por aqui meu primeiro post, e assim que possível (se as críticas não forem negativas e o Saul não me banir por mau comportamento), escreverei mais sobre o mestre King e seus trabalhos, para compartilhar aqui com todos.




quinta-feira, 1 de agosto de 2013

"Os Estranhos" irá virar mini série


Há alguns dias surgiu o rumor que "Os Estranhos" - "The Tommyknockers", nos Estados Unidos -, viraria uma mini série pela emisora NBC. No livro, a ideia geral é que moradores de uma cidadezinha do Maine - Sim, mais uma história no Maine! - se vê abalada por estranhos acontecimentos.
Publicado em 1987 nos Estados Unidos, pela editora Putnam - e pela editora Francisco Alves, no Brasil, em 1991.  O livro já teve uma adaptação para televisão, em 1993, também em forma de mini série.
O site ING nos conta que "Ao fazer o anúncio, o presidente da NBC, Robert Greenblatt, reconheceu o sucesso de Under the Dome (Sob a Redoma), adaptado pela emissona CBS, e afirmou que isso fez com que eles, de certa forma, olhassem os catálogos de Stephen King."
Aos amantes do terror, a NBC também anunciou que irá fazer um remake do clássico filme de Romam Polanski, O Bebê de Rosemary.
Os produtores executivos de Thommyknockers são Frank Konisberg e Larry Sanitsky.
Ainda não foram divulgadas novas informações a respeito da mini série, então fiquem com a sinopse do livro, para aqueles que ainda não leram terem uma ideia do que a série vai relatar.

Existe algo estranho nas florestas de Haven, no Maine. Quando sai a passeio com seu cão Beagle, BobbiAnderson literalmente tropeça nesse algo. Dentro de pouco tempo ele começa a agir de maneira estranha.Quando Jim Gardner, poeta, bêbado e suicida potencial decide visitar Bobbi, única pessoa realmente amiga que lhe resta, encontra uma mulher mudada.Obcecada, frenética, ela está inventando coisas, construindo coisas. Desenvolveu poderes telepáticos. Contudo, mais singular e mais sinistro do que tudo, é aquilo que ela descobriu, enterrado além do final de sua horta. Entretanto, não é Bobbi apenas que está mudada. Lentamente, enquanto o estranho algo é desenterrado, os moradores do lugar se vão tornando cada vez mais bizarros - e homicidamente perigosos - em seu comportamento. Jim Gardner não penetrou em um sonho ébrio, mas em um pesadelo com olhos abertos...

E aí, ansiosos para ver a mini série?
Fonte: ING