segunda-feira, 29 de julho de 2013

Ratos, presos sob a Redoma.


O mais forte sobre o livro de Tio King não foi a Redoma. Foram as personagens que viraram a cidade de Chester's Mill do avesso. Será que isso vai acontecer na série? Vamos conhecer essas pessoas...


Barbie: ex militar, espírito de liderança, gato pra caramba e – aparentemente – personagem principal. É um cobrador de apostas e “acidentalmente” mata do marido de Julia. Ninguém sabe disso, claro. Ainda é antagonista de Junior. Lindo, louro e magro.







Big Jim: o “prefeito” (no livro há um conselho da cidade dividido entre três pessoas, que na série não aparece nesse contexto).  Manda em TUDO. Até agora não mostrou a que veio, mas nós sabemos que ele tem podres. Ele é mau com rompantes de bondade ou é um falso.









Julia: a repórter. Ela também é linda, e bem diferente da Julia do livro, que é muitíssimo mais macho. Atormentada entre o desaparecimento do marido e “ah, a vida que eu tinha em Chicago”. Está sempre se intrometendo em tudo, e até agora, pelo menos, não atrapalhou.






Junior: Esse Junior é bem diferente do necrófilo/serial killer/cancerígeno Junior do livro, mas eu até que gosto. Ele é um pouco mais jovem do que deveria também, e pelo menos por agora, um pouco menos malvado, mas não muito.










Joe: Um moleque (13 no livro, uns 15 na série) que deveria ser um gênio de computação e coisas nerds. Seu apelido deveria ser espantalho e ele era, no livro, um alter ego mini do Tio King. Agora ele é um bobinho que recebe mensagens do além enquanto se debate.










Norrie: menina feia do caralho! É a super companheira e paixão de Joe Espantalho, e é uma filha de Chester’s Mill. Suas mães não existem no livro e ela é uma menina normal e não revoltadinha. Ela é a skatista no livro, não o amigo índio que ninguém lembra que existe.





Linda: é superdestacada no livro, esposa de Rusty, que na série está dentro da Redoma e faz parte, ativamente, das ações que levam ao clímax. Ainda quero descobrir o motivo pra deixar o cara de fora. Linda aqui é protegida de Big Jim e super manipulável.









Angie: a irmã de Joe morre nas primeiras cenas do o livro, pelas mãos de Junior que NÃO É AMANTE DELA. Uma carinha bonita pra série, mas não sei o que vai agregar. Não fez nada de interessante até agora.








Phil: Gatão, radialista, metido com meta-anfetamina.  Até agora não foi um personagem muito bem trabalhado. No livro ele é um farrapo humano, com o cérebro de pudim e que dá ação a uma das melhores cenas de todas, o que aparentemente, não acontecerá aqui.











Alice: uma das mães de Norrie. Acho, só acho, que os produtores da série colocaram esse casal pra gerar polêmica, e até agora nada. Ainda esperando. Ela é médica. 

 




Carolyn: a outra mãe. Semelhanças físicas com John Coffey? Imagina. Só está fazendo volume e garantindo uma lei estadunidense que obriga a série a ter uma “cota” de não brancos. Até agora não teve nenhuma participação ativa. 
sexta-feira, 26 de julho de 2013

Entrevista com Tio King: AOL

Salve, meu povo! 
Hoje estamos aqui para falar de uma entrevista que o King fez para AOL - não UOL. A entrevista é de 1998, por isso não estranhem ver coisas como "seus filhos gostam de escrever? O que será que eles vão ser quando crescerem?!"; "On Writing é o seu próximo livro a ser lançado. Quais as expectativas?!"
A entrevista é antiga, mas o objetivo do tio King é que os fãs desse grande escritor saibam tudo quanto for possível do mestre. Então não estranhem se vierem mais entrevistas como essa.
Muitas dessas entrevistas com o tio King não foram traduzidas ao português, inviabilizando, muita das vezes, o fã brasileiro de saber um pouco mais sobre ele.
Sem mais delongas, confiram a entrevista:
AOL: Sr. King, estamos honrados de tê-lo conosco esta noite. Bem vindo.
SK: Obrigado! É bom estar aqui.
AOL: Se você está pronto para começar, sem mais delongas, vamos entregá-lo as perguntas dos leitores.
Pergunta: Você alcançou todos os objetivos que você tinha quando era mais novo? Ou você continuamente os renova à medida que amadurece? – Kristi P.
SK: Eu realmente nunca tive outros objetivos além de contar histórias e tentar manter as coisas frescas, atuais. Então, acho que estou sempre a definir o objetivo uma etapa antes. Estou me divertindo; isso é um objetivo?
Pergunta: Você e outros escritores assim como John Carpenter, Anne Rice, etc. se sentem competindo pela lista de Best Sellers e você se sente pressionado pela sua editora para bater o lançamento dos outros escritores? (É claro que nenhum é melhor que King).
SK: Eu acho que as editoras fazem um jogo de xadrez com as datas de lançamento. Eu estou em uma posição invejável, onde as pessoas tendem a agendar lançamentos longe dos meus, pelo menos isso acontece recentemente. Clancy e Grisham vendem mais que eu, e acho que as editoras são cautelosas em afastar-se deles o tanto quanto eles podem. Quanto a mim? Eu apenas escrevo e torço para ser o melhor possível.
Pergunta: Alguns de seus filhos estão seguindo os passos do pai?
SK: Todos os meus filhos gostam de escrever. Minha esposa também é escritora (Tabitha King), e meus filhos têm genes muito bons a respeito disso. Serão eles escritores amanhã? Quem sabe?
Pergunta: Estive me perguntando por que muito de seus livros contém autores como protagonistas? A propósito, feliz aniversário atrasado.
SK: Obrigado pelo desejo de feliz aniversário! Tudo que eu quero é um playoff slot (algo relacionado a desempate no Baseball)* para os Red Sox, que tropeçou feio em Setembro. Eu escrevo sobre escritores porque eu os conheço, conheço seu território. Além de que, você sabe, é um ótimo emprego para algum protagonista de um livro. Sem terem que se manter em um emprego fixo. Escritores tem todo o tipo de aventuras. Também, se eles desaparecerem, leva um bom tempo para que alguém sinta falta deles. Hehehe.
Pergunta: Se você fosse prensado a escolher um de seus livros ou contos, eu não gostaria de estar na sua pele. Você tem algum favorito, ou seu favorito é o que você está trabalhando (ou algum próximo)?
SK: Isso provavelmente soa egoísta, mas eu gosto de Bag of Bones (Saco de Ossos, no Brasil), ele é meu favorito. Até agora, pelo menos.
Pergunta: Você usa algum desses softwares atuais para confecção de personagens e enredos gráficos? Você acha que essas histórias escritas em software tiram um pouco do processo de imaginação do personagem?
SK: Nah. Softwares de montagem gráfica são apenas versões de alta tecnologia do Edgar Wallace, inventado na década de 1920. Eu uso o que vem na minha cabeça, ou quando vejo alguma ocorrência a meu redor.
Pergunta: A maioria de seus livros é baseada em pesadelos de quando você era criança?
SK: Agora, por que estamos falando de minha infância? Pode ser que você pense que eu era... bem... um pouco ESTRANHO? Na realidade eu tive uma infância muito normal. Houve casos de canibalismo, é claro, mas...
Pergunta: Senhor King, é verdade que você nunca olhou embaixo de sua cama?
SK: Não. Não é verdade. Desculpe. Se existe alguma coisa abaixo de minha cama, ela provavelmente teria mordido e arrancado minha cara fora.
Pergunta: Você e sua mulher compartilham ideias sobre histórias?
SK: Normalmente não, não enquanto estamos realmente escrevendo. Mas nós trocamos manuscritos e críticas. Cara, ela pode ser difícil. Sempre justa, entretanto. Ela realmente me ajudou durante o meu trabalho em Bag of Bones (Saco de Ossos).
Pergunta: Você pode nos contar alguma coisa sobre seus outros dois livros da S&S? (Simon & Schuster, uma editora americana)* Ouvimos dizer que eles provisoriamente foram titulados de On Writing (Têm diversas possíveis traduções, lembrando que o livro nunca foi traduzido e lançado no Brasil. Uma de suas traduções livres pode se dar como “Sob a Escrita”. No geral, o livro fala das experiências do tio King como escritor.)* e Enquanto Estávamos no Vietnam.
SK: O próximo livro é um conjunto de quatro histórias relacionadas – uma novela, duas noveletas e uma curta história. O livro provavelmente será chamado de HEARTS IN ATLANTIS (Na época da entrevista, o livro mencionado ainda não havia sido lançado. Atualmente foi mantido o nome que Stephen King falou: Hearts of Atlantis; Corações na Atlântida, em tradução livre, uma vez que, assim como o primeiro, nunca foi traduzido e publicado no Brasil)*. O outro livro é ON WRITING, não ficção. Eu irei derramar todos os meus segredos, contar onde todos os corpos estão enterrados.
Pergunta: Quais as chances de você e sua esposa, Tabitha, escreverem um livro juntos, assim como você fez com Peter Straub (Escritor que, junto com King, escreveu O Talismã e sua sequência, A Casa Negra)*?
SK: Soa como uma passagem rápida para tribunal de divórcio. Eu não acho que possamos fazer isso. Embora o pensamento passou pela minha cabeça.
Pergunta: Você se considera um escritor de “terror”? Ou um escritor, apenas?
SK: Apenas um escritor. Próxima!
Pergunta: Quais são seus planos para o Halloween?
(Após uma demora na AOL parte da entrevista continuou, com Stephen King usando um nome diferente na tela).
SK: Halloween é azarado... Não é meu feriado favorito.
Pergunta: Você sente como se os escritores de hoje escrevem para satisfazer as editoras escrevendo o que vende, invés de escrever o que eles querem?
SK: Hmmm... Eu acho que é mais fácil de ser publicado o que se escreve quando a editora acha que é vendável. A verdade é que eles realmente não sabem. Alguém como John Grisham sempre os pegam de surpresa.
Pergunta: Como autor, teve vezes que você não conseguiu pensar em apenas uma simples página – nem sequer uma simples palavra para uma história?
SK: Não. Alguns dias são mais fáceis que outros, mas, ao contrário de Mike Noonan em “Saco de Ossos”, eu nunca tive nenhum bloqueio real de escrita.
Pergunta: Se isto não é pessoal, eu queria saber por que em sua dedicação para Naomi (Saco de Ossos) você escreveu “ainda”, em vez de “depois”.
SK: Eu dediquei minha segunda novela para Naomi no caminho de volta de 1975. Eu apenas queria dizer que eu ainda a amava mesmo que agora ela seja uma grande pessoa, em vez uma menininha.
Pergunta: Amo todos os seus trabalhos, Senhor King. A coleção de “A Torre Negra” são meus favoritos. Alguma vez você já baseou fortemente um personagem em uma pessoa real? Ou em você mesmo, talvez?
SK: Todos os meus personagens são parte de mim e parte do que vejo em outras pessoas. O personagem que mais não se assemelha é provavelmente Roland, dA Torre Negra.
AOL: Senhor King, muito obrigado pelo seu tempo dedicado a nós.
AOL: Mais tempo do que você provavelmente esperava...
SK: Boa noite para todos. Desculpe ter demorado tanto tempo para recuperar o atraso. Eu puxei a tomada com o pé. Muito amor a todos vocês. Boa noite!
AOL: Desculpe pelos problemas. Boa noite.
Fontes: Horror King e AOL.
*Nota do tio King.

Baú do Tio - Jogo de Tabuleiro do Iluminado


Na minha opinião uma pessoa só é realmente inesquecível se tem um jogo de tabuleiro. Pode parecer piada, e de fato o é, mas me surpreendi algum tempo atrás quando vi que existia um Monopoly do Seinfeld. Bem, isso prova muita coisa. E o Tio King? Será que ele reúne atributos para tal feito? É isso que iremos descobrir...



Stephen King tem tudo para estampar capas da Grow, Estrela e Hasbro. Pensem comigo, uma mente tão fértil quanto a do escritor do Maine poderia gerar inumeráveis jogos legais. Eu imaginei algo meio que Detetive só que com regras diferente. Poderiam ter do Sob a Redoma, The Stand, até Christine cabia algo... Enfim, voltando ao mundo real, infelizmente, descubro que existem sim jogos do mestre de terror e até bem criativos. A jogabilidade e estratégias por trás não digo tanto, mas já é alguma coisa.


 O Iluminado é um jogo baseado filme, apesar de a descrição dizer que seja em cima do livro. Porém dá pra ver que alguns detalhes nos esclarecem muito mais que uma sinopse de jogo de tabuleiro, como cartas marcadas com... Machados. Lembrando que no livro essa não é a arma de Jack Torrence.
O jogo põe um dos jogadores no controle da família problemática e o outro a mando do Hotel Overlook com disposição de arbustos assombrados (tá, isso não tem no filme, touché), fantasmas vingativos e possessões de acordo com sua sorte. O jogo está disponível para quem quiser arriscar AQUI. O jogo tem mais ou menos uma hora de duração.



Detalhe legal: O Tio King foi um dos primeiros a jogar e opinou muito na construção do mesmo. Quer um tio mais legal que esse?

E você tem medo do quê?


Resenha Literária: Joyland

Terminei de ler um dos mais recentes livros do Mestre.
Trata-se de Joyland, (e viva a terra da diversão).É uma história enxuta, bonita e inteligente. Nada de carta ao leitor, então não dá pra saber se é uma história escrita agora, ou se é algum que o king tirou do fundo do baú (se passa no final dos anos 70), mas é uma história “boa pra dedéu”. King diz que teve a ideia da história depois de ver um menino numa cadeira de rodas empinando uma pipa com o rosto de Jesus.
Consegui passar pelo último ano sem receber spoilers dessa história – a não ser pela capa – então eu não sabia nada do que leria, só que estaríamos em um parque de diversões.
A primeira coisa que gostei, foi do personagem principal. Dev é só um garoto, precisando de uma grana, com o coração partido e sem nenhum objetivo concreto da vida para as férias dop semestre. Ele, com mais cerca de 200 pessoas, vai trabalhar em um parque de diversões – Joyland – que funciona somente durante o verão.
Devin não é um personagem completo. Isso se dá, principalmente, por ele ser muito jovem. Ele não teve um passado ruim, apesar de ter visto sua mãe morrer de câncer (como a mãe de King).
O livro é narrado em primeira pessoa, e é levinho e interessante. O ritmo da narrativa não permite que o leitor se desligue da história. Você lê um pouco e não quer mais parar.
Então, o garoto vai trabalhar nesse parque e descobre que alguns funcionários de lá relatam ver o fantasma de uma mulher que foi assassinada no trem fantasma alguns anos atrás.
Quer saber o melhor: essa história não é sobre a mulher. Não é sobre nada aterrorizante, na verdade. Pelo menos não no quesito sobrenatural. Há alguns monstros, mas eles são bem reais. A doença, a crueldade e a decepção são os monstros dessa história que não deixa o leitor com medo, ou revoltado, ou angustiado.
É uma história que deixa o leitor nostálgico, como se ele tivesse perdido algo em sua juventude. No final, é uma história bonita e triste. Mas com picos de alegria gostosos.
Joyland não se parece muito com os livros que nós, leitores fiéis, estamos acostumados. O que mais lembra, talvez, pelo ritmo narrativo, é Eclipse Total...mas ainda não é bem isso.
Que seja, não estou indecisa quanto a uma coisa: adorei pegar essa obra nova e original e vi que tempos de Love e Celular ficaram pra traz. A história é muito boa e eu recomendo que vocês deem uma passada na Carolina do Norte, no verão, e visitem Joyland. Você vai ter diversão, conhecer o cão Howie, e, quem sabe, ver um fantasma de verdadinha no túnel do terror!
Ah! Ainda não saiu no Brasil!

E você tem medo do quê?
quinta-feira, 25 de julho de 2013

Comemoração de Dr. Sleep



Salve, galera kinguiana!

Hoje estamos aqui para falar um pouco do novo livro do Stephen King, o qual tem seu lançamento prometido pela Suma de Letras no começo de 2014, ainda sem data precisa. Doctor Sleep – ou Dr. Sono, em tradução livre (não sabemos se a Suma vai manter essa tradução), – conta a história do já crescido Danny Torrance, protagonista de um dos livros mais aclamados do tio King.

O Iluminado, cujo título foi inspirado em uma música do John Lennon, conta a história de Jack Torrance (não se preocupem, o texto não contém spoilers), um cara que está em busca de coisas novas para reconstruir sua vida – assim como a de sua família –, uma vez que seus problemas com álcool trouxeram, digamos, certas complicações para eles.

Na árdua tarefa de conseguir um novo trabalho, ele se depara com uma vaga de zelador no hotel Overlook, o qual conta com um sombrio passado. Assim então, Jack e toda sua família se mudam para o hotel, onde coisas estranhas começam a acontecer.

Tido por muitos como “a obra prima de Stephen King”, O Iluminado ganha continuação. Há uma grande expectativa a respeito dessa continuação, visto que o tio King tem se superado nos últimos anos, nos trazendo várias novelas incríveis – uma delas já foi, inclusive, falada aqui no site.

Tendo em vista o lançamento do segundo livro, a empresa que representa o hotel que inspirou a história do primeiro livro, criou uma “promoção” bem legal: a pessoa adquire os dois livros – O Iluminado (The Shining) e Doctor Sleep –, em capa dura, e, de quebra, ainda passa um dia no quarto 217. Ainda não foram divulgados preços exatos, mas vale à pena conferir a matéria que um site americano fez:
Aí está ele, o assustador, o histórico hotel Stanley, localizado em Estes Park, Colorado. (Foto: Jeff Miller/Contribuinte especial)
Comemoração da sequência de Stephen King, O Iluminado (The Shining), no hotel onde tudo começou: hotel Stanley, em Estes Park, Colorado
Então, se você é um fã de Stephen King, você provavelmente já se arrepiou esperando seu novo livro (se você não se arrepiou, quer dizer que você é poser)* – que vai sair neste outono. Doctor Sleep, a sequência de uma de suas mais preciosas (e aterrorizantes) obras: O Iluminado, o qual teve sua primeira edição em meados de 1977.
Doctor Sleep, disponível para compras dia 24 de setembro (nos EUA, vale frisar)*, conta a história do crescido Danny Torrance, o “iluminado” (habilidade psíquica) que era apenas uma criancinha no livro original.
De acordo com um comunicado da empresa de relações públicas que representa o, supostamente, assombrado hotel Stanley, “Stephen King foi inspirado a escrever (O
Dr. Sleep
Iluminado) depois de passar a noite no quase deserto hotel Stanley, dias antes de ser fechado para a temporada de inverno. O hotel Stanley sempre abraçou seus vínculos com O Iluminado, e vai comemorar seu novo livro com um pacote especial de Dr. Sleep.
O pacote vai ser disponibilizado para venda assim que o livro for lançado oficialmente, dia 24 de setembro, e inclui cópia de O Iluminado e Dr. Sleep em hardcover (capa dura), além da estadia de uma noite no hotel Stanley. Os preços começam com U$217 (uma pequena piada, que será explicada logo mais). O quarto 217, onde King se hospedou e que desempenha o cargo terrivelmente integral em O Iluminado, está disponível. O pacote estará disponível até a próxima primavera. O Stanley, cujo principal edifício foi concluído em 1909, “possui uma vista espetacular” (apreciado tanto pelos vivos, como pelos mortos, se é que você acredita em Stephen King) e está a menos de 6 km da Rocky Mountain National Park (Parque Nacional das Montanhas Rochosas, que é um lugar onde as pessoas entram em contato com a natureza).*
Bem bacana, né? Quem aí queria ser americano só para visitar o apartamento 217? haha
Fonte: Pop Culture.

E você tem medo do quê?

A Estranha...

Pôster da versão cinematográfica mais atual do primeiro livro do Tio King que estava lá na terra dos sonhos... Neverland? Nem, capaz... Comi-con San Diego. Esse ano não deu, mas quem sabe no próximo...



Uma imagem boa para uma desculpa melhor ainda: Está em andamento o primeiro podcast do site e será sobre ela, a ensanguentada preferida da galera. Não prometo, mas tentarei trazer ele, o pod, ao ar nesse ou no próximo domingo. Acompanhem!

E você tem medo do quê?
quarta-feira, 24 de julho de 2013

Quando a Redoma cai.


Olá, kinguianos e outras pessoas que estão sendo apresentadas ao nosso tio através dessa série que está causando o maior auê: Under The Dome.
Tio King escreveu um ótimo livro (o melhor dele nos últimos, talvez, dez anos) e dois anos depois temos uma série de TV.
Não foi a primeira vez que uma novela do tio virou série. Temos Heaven – baseada na quase desconhecida novela The Colorado Kid – e Dead Zone, traduzida no Brasil como O Vidente, transportado do livro Zona Morta e que valeu por duas temporadas. Além disso temos as minisséries, como O Iluminado, A Coisa, Dança da Morte, Saco de Ossos (que tem duas ou três partes cada e é “vendida” como filmes pra TV, muitas vezes) e Kingdom Hospital, que é uma produção original e que vale muito a pena ser visto. Além da série de contos de Pesadelos e Paisagens Noturnas e todos os filmes baseados na obra do cara (ficaria aqui por meses fazendo as listas).
Enfim, poderíamos dizer que Under the Dome é só mais uma na lista de muitas produções baseadas na carreira do Tio King mas há algumas coisas que diferem essa obra das outras. A primeira, ao meu ver, é o barulho.  Nunca vi tanto auê voltado para uma adaptação do King. Claro que temos uns classicões por aí, um Kubricks e De Palmas da vida, que são referencia, mas os produtores de Under the Dome, a série, usaram a mídia internetica para fazer um barulho tremendo sobre a produção e exibição de Under the Dome. Outra diferença é o envolvimento direto do nosso titio amado na produção. Ele ajudou na elaboração do roteiro e achou todas as mudanças pertinentes e, aparentemente, lindas. Foi diretamente responsável pelos pitacos que estão fazendo da série uma copisa beeeeeeeem diferente do livro.
Uma história: Tio King declarou uns milhões de vezes que ODEIA (sim ODEIA) a adaptação de O Iluminado feita por Kubrick em 1980. Disse que o diretor deturpou sua história e retirou o “cerne” no livro (palavras minhas, ok?). não é que o mesmo feito por Kubrick está sendo feito em Under the Dome com a anuência do escritor? (estará nosso tio ficando senil, humilde ou a velhice fez ele entender que as coisas não são bem do jeito que ele quer?).
Voltando à série, é uma pseudo mega produção. Assisti todos os capítulos que saíram, e vou escrever sobre eles num apanhadão,  mas já de cara podemos ver que o impacto do primeiro episódio não se repetiu nos outros. Claro que o piloto de uma série tem que ser monstruoso, mas acho que poderiam caprichar um pouquinho mais dali para frente.
Quanto as diferenças entre o livro e a série, desencanei disso há anos. Não há como ser igual. Mas há uma diferença essencial entre as duas mídias: a história do livro se passa em uma semana, na série isso pode durar, aparentemente pra sempre.
Hora de se situar:
Quando a Redoma caiu, não escolhe onde.
Chester’s Mill é uma cidadezinha no Sul dos EUA (no livro temos várias piadinhas sulistas, inclusive com o Obaminha) que, não mais do que de repente, se vê presa sob uma redoma inquebrável, indestrutível até mesmo por bombas. Não se pode cavar pra sair, porque ela não tem fim. Não se pode escapar por cima, porque ela é fechada. A redoma do livro não é uma tigela redonda emborcada sobre a cidade. Ela dá a volta em todos os limites da cidade e dá a ideia de ser tortinha. Na série temos uma panorâmica no fim do piloto que nos mostra uma redoma redondinha e estética.
Enfim. Quem te fora não entra e tals. O bacana no livro é a maneira como as personagens se envolvem. O mesmo acontece na série, mas com a falta de alguns bons personagens. Outra diferença é que, no livro, quem está dentro da Redoma (vamos tratá-la pelo nome próprio daqui pra frente porque ela é uma personagem também) pode falar com quem está fora. Isso é essencial no livro, e deve ser essencial que não se falem, na série.
Do mais, as pessoas começam uma grande dança de ações dentro do aquário, e cada um com seus próprios interesses.
Próxima etapa: personagens.


Nos vemos em Chester’s Mill.

E você tem medo do quê?
terça-feira, 23 de julho de 2013

Resenha Literária: Zona Morta


Galerinha paranormal, para vossa alegria estou entortando letras para o primeiro Review do site. E para delírio da nação a estreia é sobre um dos primeiros livros que o Tio King escreveu. Muita gente vira o rosto para esse livro específico que nem é muito aclamado por público ou mesmo por crítica (Depende, muitos livros especializados e fãs colocam-no entre os 10 mais - Alguns entre os 5...) , porém é uma obra que jamais poderia passar batido. Achei-o por acaso em um sebo por 10 Reais e resolvi dar uma chance para o tio King já que pela sinopse não havia me chamado a atenção nem um pouco. Existem muitas formas de medo, como o de ter um poder, ter que usá-lo e perder tudo o que se tem com isso. Ficou curioso?  Então sem mais delongas (e milongas) vamos aos dados da obra:

Zona Morta (Dead Zone)
Original: Stephen King – 1978
Versão Brasileira lida: Editora Abril Cultural, 1985 – 389 páginas
Stephen King, no quesito literário, dispensa que tenhamos que introduzi-lo – como sempre digo “até porque ele conjuraria algo muito macabro para se vingar” -, porém é importante mencionar que esse foi apenas o terceiro romance dele, antes veio apenas Carrie, a Estranha e Salem’s Lot. Mesmo assim nos surpreendemos como o início de carreira (entre aspas porque ele sempre escreveu contos e artigos) dele era criativo e bem minucioso no ofício de contar uma – me desculpem os puritanos – puta história. Apesar de ser uma história fantástica Zona Morta foge um pouco da temática Escritos de Horror propriamente ditos. King nos apresenta um menino que sofreu uma queda em sua infância e que alguns anos depois vira um rapaz comum que começa a desenvolver uma estranha habilidade. Friso o comum porque é isso que é importante nessa obra… King nos conta detalhadamente a vida de um professor recém saído do colégio que vive uma simples vida de professor – que poderia ser a de qualquer um – e que gosta de passear com sua namoradinha – quem sabe é hoje que vou ganhar a noite, afinal a roda da sorte gira para todos – com os trocados que sobram no fim do mês. Stephen faz de Zona Morta um verdadeiro romance multimídia (em minhas palavras) porque passeia por diversos segmentos diferentes de história sem sair da principal. É como se tivesse romance, politicagem, aventura, sobrenatural… de tudo um pouco e de pouco não tem nada.

Johnny Smith – Nome batido não? – foi o personagem mais carismático das histórias que já li do velho King (embora ainda tenha muita coisa para ler) e o modo como ele conduz a história de uma maneira calma e como se não soubesse do que vem pela frente, enterte de uma maneira que é difícil parar de ler. Ou de não dar spoilers. Mas não darei. Não hoje. Só direi que é no contraponto dessa vida pacífica que o protagonista leva que ele descobre – após um segundo acidente – um poder que para ele não é bem vindo – As pessoas me olham como abutres… -, mas que não é possível ignorá-lo, é necessário usá-lo para o bem como diria sua mãe religiosa fanática. Claro, com exceção daquilo que está na Zona Morta – Não vou contar, descubra.
É essencial dizer que John sofre muitas perdas irreparáveis e que nos fazem pensar como agiríamos em uma situação parecida. Se perdêssemos 5 anos de nossas vidas que direito teríamos de reaver aquilo que ficou para trás? Ou mesmo aquilo que já foi ocupado. É triste de pensar, mas eu torcia para que o protagonista lutasse para reaver ao menos aquilo que era importante para ele, mas no ponto de vista de King a personagem não se achava mais em seu tempo certo. Um dia quem sabe faço um podcast sobre a obra e daí sim poderei dar spoilers. Combinado?

Zona Morta é um livro excepcional (meu preferido do mestre do suspense) e recomendado para àqueles que nunca leram uma obra desse autor e mais ainda para quem é fã. Minha única crítica – pode continuar lendo não esclarecerei nenhuma ponta solta mesmo – é que no final do livro todo esse ritmo de passeio no Central Park que ele magistralmente nos conduziu estranhamente vira uma corrida de São Silvestre onde você parece não estar bem certo de onde é a linha de chegada. Mas as últimas duas páginas retomam um pouco do passeio divertido e encerram a leitura com algo que é bem a cara do Stephen King e que tenta dar uma amenizada em como ficou até ali a história. Recomendadíssimo. Leia!! Nota do livro: 90.
Por Saul Junior.
E você tem medo do quê?
segunda-feira, 22 de julho de 2013

5 quase cagadas do terror no cinema

 Olá, Kingmanolos! Não vai dizer que combina bem mais do que kingmaníacos? Huhu...

Pois então, agora que o site estreou estou pensando em muitas coisas para fazer para deixá-lo mais divertido, mais diferente e mais sinistro. Só que se tem uma coisa que o Tio King me ensinou é que humor não tira a graça da coisa. Bom, em alguns casos até tira. E outra coluna que debuta no www.tioking.com.br é o Planeta Terror que vai tratar de ir a fundo em curiosidades e informações sobre o mundo tenebroso dos livros, filmes e outras formas da arte de assustar. Espero que gostem.

Você já deve ter se empolgado com uma película e ter dito a plenos pulmões que nenhuma outra pessoa poderia ter vivido aquele personagem. Porém é tudo questão de se acostumar. Será mesmo? Bem, existem alguns casos que nos fazem refletir sobre isso bem seriamente... Alguns atores hollywoodianos quase viveram papeis que ficaram indelevelmente marcados (de sangue) na história das telonas. Vamos a eles:

#5 - Demi Moore em A Hora do Pesadelo.

 
Sim, a ex-namoradinha (ona?) do Ashton Kutcher quase viveu Nancy em A Nightmare on Elm Street o que poderia, me pergunto muito, ter feito o filme não ter marcado uma geração? Polêmica, visto que ela já esteve presente em filmes de extremos bem definidos. Fez um papel marcante em Proposta Indecente, mas também já desceu ao inferno com Striptease. Conseguiu até ganhar o prêmio Framboesa atribuído para os piores papéis e filmes. A framboesada poderia ter dado mais pesadelos que o Freddy? Fica a dúvida.

Ah, outra que poderia ter encarnado a adolescente era a amigável Courtney Cox o que não me deixa de pensar nesse vídeo...



#4 -Sexto Sentido com Liam Aiken.



Quem? Ah, o cara não é ruim, só o que posso dizer é que não é o Haley Joel, o #gurizinhoqueficoumegafamosãoedepoissumiu. Pra não dizer que to mentindo ele fez o IA e deu. É só um daqueles casos que o pirralho encaixou perfeitamente no papel. Próximo!

#3 - Drew Barrymore quuase tocou a TV em Poltergeist.



A pantera ruiva dá um show de talento desde pequena. Tá certa que cresceu e ficou meio hippie, mas ninguém pode negar que tem filmes memoráveis em seu currículo. A menina, na época, só não ficou com o papel porque o Steven Spielberg quis alguém com um rosto e expressão mais angelical, mas ela acabou sendo usada em uma outra história dele. Dica: Telefone sua casa. Aqui fica uma observação: Não digo que seria ruim o filme com ela, mas levanto o fato de que será que Drew escaparia ilesa do triste destino que acometeu a pequena interprete original de Carol-Anne. Nada a ver com maldição do filme, mas há quem jure com os pés juntos que tenha...

#2 - Dobradinha: Marlon Brando e Jack Nicholson em Exorcista.



Estelaaaaa!! Sim, o galã da velha guarda quase dividiu o santo ofício com o caricato Jack Nicholson no filme que no quesito terror mais impactou o gênero. Temido até hoje por muitos velhacos oitentistas gera a desconfiança se o grande talento dois dois conseguiria passar incólume para o bem maior: O enredo. é sabido que ambos os artistas tem fama de querer aparecer demais na tela...

#1 - Robin Williams quase, ufa, quase viveu Jack Torrance no O Iluminado.



Sim, Kubrick chegou a pensar a respeito. E me desculpem os fãs do ator, dos quais faço em parte em alguns filmes, mas ia ficar algo tão, mas tão, mas tãããããoooooo... Sacaram a ênfase? Tão caricato e cheio de bocas humoristicas que ia ser como se o Carlos Alberto de Nóbrega pegasse um machado. Quis o destino que ele interpretasse outro papel com Shelley Duvall: Popeye. Tio King pode até não gostar do Nicholson, mas né? Podia ser pior...


E você lembra de algum? Ou a pergunta que continuo repetindo...

Você tem medo do quê?
domingo, 21 de julho de 2013

Tio King - O começo...



Um certo tio meu uma vez falou sobre confiança. E ele é a pessoa que menos poderia falar sobre tal gesto. Não que ele seja um crápula, ele é gente boa, mas matou muitos amigos que eu tive. Ele me dizia que eram pessoas de papel, mas eu não me importava. Creio que ele mesmo não levasse muito a sério o que falava a respeito, pois injetava nesses personagens emoções em doses cavalares e os agraciava com uma vida deveras interessante. E então eu me aproximava, com um certo receio, é verdade, visto que no início era difícil compreendê-los e a prolixidade imperava. Porém pouco a pouco eu sentia que me importava com suas decisões e com tudo que acontecia a respeito desses novos conhecidos que se transformavam em amigos em menos de 10 páginas. Só que quando me afeiçoava e sentia que estava em um mundo mágico meu tio assassinou a todos eles com sua tesoura de imaginação e não deixou nem um pedacinho deles para contar a história, visto que se amarra em doses de brutalidade. Foi assim que terminei meu primeiro livro dele, Christine. Indicação de minha namorada que me fez ter mais intimidade com o tio que antes só era um parente distante que ia comigo ao cinema. Depois que nos tornamos próximos muitas outras trágicas mortes me abalaram. Ele, lá no distante estado do Maine, ria triunfalmente, pois sabia que não importava quanto tentasse prever seus atos ele sempre tinha uma surpresa. Parei de tentar adivinhar, mas nunca de me importar...

 
Pois então, esse mesmo tio uma vez falou sobre confiança. Ele disse que sabia o que estava fazendo e que deveríamos acompanhá-lo em uma dança. No início achei estranho e não achei que deveria aceitar, mas o fiz. E esse é um dos mistérios mais grandiosos da literatura, pois uma pessoa que tem o coração de uma criança, guardado em uma jarra, que nos impõe uma dor realista nos convence a dar nosso suado dinheiro em livros que acabam com centenas de árvores em escala mundial. Só que não é só isso. Tio King nos demonstrou que a dor e a miséria humana nos tornam fortes a ponto de entender a realidade e ir mais além em um paradoxal universo místico onde por mais que criaturas tenebrosas existam ainda sim olharemos para dentro do nosso lado mais humano. Disse-nos que se sentirmos a adrenalina do perigo apreciaremos cada segundo de vida que o tempo nos permite e que suas obras são como uma caixa de Pandora onde todo o mal está guardado, mas que talvez seja bom que esteja só ali naquele invólucro, no caso seus livros, pois assim só o sentiremos contido em sua mente e estaremos seguros a uma distância confortável. E vou dizer-lhes uma coisa... Tio King tem razão. Suas histórias são cheias de vida e detalhes que nos fazem suar, temer, rir, gozar e até sentirmos nossa mente debochar de nossas reações. Então o que posso dizer é... Confie nele. Passei a confiar inteiramente quando li Zona Morta que comprei por acaso em um sebo e apesar de ter odiado a sinopse amei o livro.


Poderia fazer uma introdução dizendo-lhes que ele mora no Maine, seu primeiro livro foi Carrie, a Estranha, que teve muitos filmes baseados em suas obras, que é um escritor que muitos dizem ser uma máquina industrial de publicar, que é populista e o caralho a quatro (Ah, você lê King e se escandaliza com boca suja? Bitch, please...), mas nada disso (nem as últimas mentiras) é o meu foco aqui. O meu alvo é falar que o Tio King, Stephen King para os não íntimos, é um cara pra lá de legal. E quero que você se sinta um sobrinho dele também. Vai doer, mas você vai gostar. É sempre assim na vida. Deixe-me falar bem rapidinho da ideia do site...


Existem dois bons sites sobre SK no Brasil. Podem existir mais, estou comentando dos expoentes. King of Maine e Stephenking BR. Ambos são legais e nunca terei nada contra quem os acessa, até recomendo que o façam. Porém eu queria mais. Queria algo que me representasse. Huahaua... Queria algo não tão formal, algo mais menino travesso. Algo mais Kinguiano. Daí em uma mera discussão no grupo do FB sobre SK nasceu a ideia de tentar trazer algo novo. Foi em tom de deboche, confesso, mas o brainstorm pareceu tão natural que não deu para não trazer a criança ao mundo. Daí, nasceu e espero que o tratem muito bem. Conto com o vosso carinho e fidelidade e prometo apenas uma coisa: Vocês verão coisas que nunca viram em outros sites de King. Para o bem e para o mal.


Só um aviso. Não me culpem por decepções amorosas que possam ter com nosso tio. Ele é um caso muito forte de ame-o ou odeie-o. Nunca mornidão. E não me culpem também por esse final de primeiro post, afinal se nem o tio King consegue um final decente, não há então quem possa me culpar...

Só digo uma coisa.

Você tem medo do quê?